The Green Cities of Tomorrow: How Environmental Engineering and Green Architecture Are Shaping the Cities of the Future

Atualmente, a população mundial ultrapassa 7.9 bilhões de pessoas, e mais de 70% dessa população mora em ambientes urbanos. A previsão é de que, até 2050, as cidades irão crescer muito mais, como também a população mundial, totalizando em 9,7 bilhões de pessoas. Com esse aumento e o crescimento da indústria 4.o, também conhecida como a Quarta Revolução Industrial, o planeta enfrentará muitos desafios, como o crescimento do aquecimento global, o efeito estufa, o aumento do nível do mar em, aproximadamente, 30 centímetros, e perda de 10% da agricultura (NOAA, 2022). As cidades têm um papel crucial na maneira que percebemos o meio ambiente ao nosso redor, mas ao mesmo tempo, planejar para o futuro pode ajudar a diminuir os impactos negativos através de tecnologia e planejamento urbano sustentável.

As cidades têm um amplo impacto no meio ambiente, sendo as maiores geradoras de lixo não-industrial todo ano e 50% de ocupação do terreno. O mundo gera 2,01 bilhões de toneladas de lixo sólido municipal anualmente, e é esperado que até 2050 o lixo mundial gerado cresça 3,4 bilhões de toneladas por ano. Como uma forma de lidar com esse meio ambiente catalítico, cientistas e designers já estão trabalhando na chamada “smart city” (cidade inteligente), conceito: uma forma de organização social onde há uma integração efetiva entre os sistemas físico, digital, e humano, trabalhando juntos em direção a um meio ambiente construído sustentavelmente e um futuro melhor para todos (BSI, 2022). Com o aumento da desigualdade social e previsões de que, até 2050, 57% da população mundial vai viver em áreas de escassez de água, arquitetos e engenheiros vão enfrentar o desafio de atender às necessidades humanas enquanto criam um projeto resiliente para um desenvolvimento sustentável.

Posto isso, é provável que as casas venham a precisar funcionar como geradores, ou pelo menos conservadores ou coletores, com micro-engrenagens eficientes integrando uma ampla estratégia para o gerenciamento de recursos não renováveis (Design Museum, 2012). As cidades inteligentes vão abordar problemas globais, como o aumento de desastres naturais, temperatura, e acesso a recursos essenciais ao criar uma infraestrutura que suporta suas necessidades e coleta dados em tempo real para constante aperfeiçoamento. Acerca da adaptação ambiental, uma cidade inteligente usa tecnologia para se tornar autoconsciente, para que a energia e materiais venham de recursos renováveis. O lixo oriundo das construções será reintegrado no meio ambiente por meio de técnicas de reciclagem, resgatando esses materiais para que se tornem elementos crus e sustentáveis para novos edifícios. Essa prática vem se tornado crescentemente comum no ramo das construções, como o Edifício C. K. Choi, no Canadá, que usou vidro quebrado, madeira, plástico, e outros resíduos de demolição para criar uma construção sustentável.

Algumas características de cidades sustentáveis do futuro seriam melhor mobilidade e redução do tráfego, amplo acesso a recursos públicos e naturais, melhoria na conservação e distribuição de água , fazendas urbanas, e casas que atendem suas próprias necessidades através de arquitetura verde e geração independente. Copenhagen, na Dinamarca, está trabalhando, atualmente, em melhorar seu sistema de mobilidade através de investimentos em tecnologia verde e uma rede de ciclovias. Em Amsterdam, nos Países Baixos, os civis são encorajados a adicionar sistemas independentes a suas casas, como painéis de luz solar. A “Post Carbon City State” ( O estado das cidades pós carbono), projetado pelo grupo Terraform, é feito para resiliência considerando os efeitos do aquecimento global e possível aumento do nível do mar, reimaginando uma Nova York “submergida” que se adapta ao ambiente ao invés de modificá-lo. A “Green Machine City'' (a cidade da máquina verde), criada por Stephane Malka, gera energia solar e coleta água por meio de condensação do ar, representando um sistema auto suficiente que produz seus próprios recursos. 

Post Carbon City State Future Project

The Green Machine Future Project

As cidades vão ter que mostrar capacidades inovadoras acerca de eventos anormais relacionados a problemas ambientais e sociais, e então, a tecnologia verde é um elemento crucial do nosso futuro. As construções têm um grande impacto em todas as formas de organização social e com a integração da população com a terra. Através da união de tecnologia com arquitetura e sustentabilidade, é possível o projeto de cidades independentes que promovem o bem estar e a preservação natural. Assim, o melhor jeito de se evitar dano ao meio ambiente no futuro é se adaptar à natureza, ao invés de lutar com ela.

Writer: Sarah Tavares

Tradutora: Elisa

English to Italian: Nathalia
English to Portugue: Izadora Roque
English to french: Maria Vitória Lafayette
English to Spanish: Danielle

BIBLIOGRAPHY

Joachim, Mitchell. “Post Carbon City”, Terraform. https://www.terreform.org/post-carbon-city (last accessed May 12, 2022)

Locke, Jayna. “6 Traits of a Sustainable City”, DIGI, June 17, 2021. https://www.digi.com/blog/post/sustainable-city (last accessed: May 12, 2022)

Raynard, Gylbert. “Sustainable Building Design Case history C.K. Choi Building, UBC”, RJC Engineers, August, 1995. https://www.rjc.ca/rjc-media/research/sustainable-building-design-case-history-c-k-choi-building-ubc.html (last accessed May 12, 2022)

Sharman, Jess. “Smart Cities, Future Cities, Sustainable Cities”, NBS, September 19, 2016. https://www.thenbs.com/knowledge/smart-cities-future-cities-sustainable-cities (last accessed May 12, 2022)

Stevens, Philip. “The green machine by malka architecture introduces desert vegetation”, DesignBoom, March 20, 2014. https://www.designboom.com/architecture/stephane-malka-architecture-the-green-machine-03-20-2014/ (last accessed May 12, 2022)